OS 7 TIPOS DE AMOR

“O amor é o que nos conecta com o outro, comigo mesmo e com as coisas”.

 

Aprendemos a amar sendo amados. Somos amados primeiramente pelos nossos pais e/ou cuidadores, depois pelos nossos irmãos, avós, tios e outros familiares e depois pelos nossos amigos e outras pessoas.

  • Amor Pornéia

“Se eu te amo você tem que me dar tudo o que eu preciso!”

Forma de o bebê amar a mãe. O bebê recebe e a mãe dá. O bebê dá apenas a sua presença e recebe cuidados da mãe. Essa é uma relação simbiótica, onde a mãe atende todas as necessidades físicas e psicológicas do bebê. Essa dinâmica é saudável para o bebê, mas à medida que ele vai evoluindo ele vai aprendendo a se cuidar, ser sua própria mãe.

Muitas pessoas ficam congeladas nesse tipo de amor a vida toda, cobrando que o mundo lhe deve, que merece receber e que o outro tem que lhe dar. Se você sente que o mundo sempre está em débito com você e que as pessoas em seu redor sempre têm que atender suas expectativas, reflita sobre quem está no comando, é você adulta/o ou é sua criança ferida?

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  • Amor Estogé

Esse amor corresponde a abertura do coração da criança para uma outra pessoa que é diferente da mãe, normalmente o pai. Isso abre o caminho para a entrada de novos integrantes, fazendo o sistema crescer. Integram-se nesse momento os irmãos, avós, tios, etc. Nesta fase a criança ainda recebe muito mais que dá, mas ela já começa a se abrir para o dar. A balança entre o dar e receber ainda está voltada muito mais para a criança receber, mas ela já começa a ter um certo nível de responsabilidade e exercer um maior poder de interação.

  • Amor Philia

Refere-se ao amor que a criança ou qualquer pessoa tem pelas pessoas diferentes da sua família. É o amor de amigo. Amigo é de fora, é aquela pessoa a quem abro meu coração que é diferente da família. Entre amigos existe um nível de igualdade, com mesmos direitos e deveres.

Esse tipo de amor começa a se desenvolver normalmente quando a criança vai para a escola e tem contato com outras pessoas de sua idade. É nesse tipo de amor que a criança tem a oportunidade de ter uma relação equilibrada entre o dar e receber.

Nesse processo se inicia o distanciamento da criança da família de origem, formando-se novos vínculo. A criança participa de outros sistemas diferentes do sistema familiar. O amor começa a fluir para fora da família, não mudando da família para fora, mas se ampliando. Se a criança sente que recebeu o suficiente, o que ela necessitava da família, ela transborda para seus amigos esse amor do qual se sente plena.

  • Amor Eros

No amor Eros aparece a sexualidade. É o amor diferenciado entre homem e mulher. A partir do amor Eros vai acontecendo um afastamento natural do adolescente da família para o mundo, que o leva a formação de um anova família. O amor pelos pais continua dentro, não precisa estar perto. A sexualidade corta o vínculo com a família de origem e faz o vínculo com outra pessoa diferente da família para dar continuação ao amor pela família. O amor continua nos descendentes.

Para existir no mundo eu preciso me diferenciar dos meus pais. E os descendentes com essa força do amor se adapta à vida e continua levando a família para frente, tendo seus próprios descendentes.

  • Amor Materno

Todos nós podemos e fazemos a função materna, independente de sermos mãe ou não, de sermos homem ou mulher. Aprendemos a função materna quando somos cuidados, ou seja, quando recebemos os cuidados maternos. Aprendemos primeiro a ser mãe de nós mesmos e depois de nossos filhos, biológicos ou não.

Amor materno é para suprir as necessidades do bebê e não para agradá-lo. A criança a medida que cresce vai aprendendo a desempenhar essa função e cuidando de si mesmo.

É função materna passar o filho para a fase seguinte, que é o amor paterno.

  • Amor Paterno

O amor paterno ajuda a criança a se conectar com o mundo, a prepara-la para seguir sua jornada de vida, ser independente, construir novas relações saudáveis, entrar em contato com seus próprios recursos para seguir pela vida.

É função paterna ajudar o filho a ganhar confiança em si mesmo de que ele é capaz de lidar com o presente e se preparar para o futuro, seguir sua jornada de vida. Através do amor paterno a pessoa que faz a função paterna abençoa e autoriza o filho a seguir em frente, sendo responsável por si mesmo. É através do amor paterno que é cortado o cordão umbilical.

  • Amor Ágape

Esse é o mais alto nível de amor, o amor indiferenciado e incondicional. A pessoa que alcança esse nível de amor sente que a humanidade é sua família. Nesse nível o amor é tão grande, que o excesso é doado para o mundo.

No amor ágape não existe apego. A pessoa sabe que na vida ela é um eterno aprendiz, que passa para o mundo o que aprende.

Esse é o amor que Deus tem por nós e o nível mais alto de amor que podemos alcançar na vida. Um amor sincero e incondicional a toda a humanidade.

O amor é progressivo e não volta para trás. Esse é o caminho de um desenvolvimento saudável. O amor deve ser coerente com a fase de vida em que estamos e a paralisação em uma dessas etapas pode ser utilizada como indicativo do ponto em que seu coração parou de se ampliar.

O que aconteceu nessa fase de vida que deu origem a essa paralisação?

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Um abraço,

Lena Moreira

 

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